sexta-feira, 25 de junho de 2010

Obrigada por devolver-me o sonho

Não poderia deixar de falar do que aconteceu nesta quarta-feira 23/06. Uma experiência que guardarei pra sempre em minha memória.
Minha prof. de oficina de texto conseguiu quebrar um tabu existente na relação professor X aluno. 
Quem é prof. entenderá o que quero dizer e quem é aluno ou já foi, também.
Desde que o mundo é mundo que o homem luta por liberdade de expressão. Já progredimos bastante mas ainda falta muito e muuuito. Este é um assunto muito amplo que renderá um bom caldo, mas vou limitar-me a falar sobre o que acontece dentro de uma sala de aula.
Ainda existem muitos alunos que acreditam que o professor é um monstro terrível que adora  nos punir com notas malditas. Fazem da figura do professor uma ameaça para sua saúde acadêmica e esquecem muitas vezes que o professor é também um ser-humano como outro qualquer e que escolheu uma das mais difíceis profissões,a qual considero a mais importante de todas, educar.
Por outro lado, muitos professores também são autoritários demais e pensam que amedrontar os alunos seria uma forma de impor respeito.
Enfim, situações como estas tornam difícil a relação entre o professor e o aluno, criando assim um distanciamento entre ambos.

Durante toda minha vida tive inúmeros professores. Porém lembro ainda de cada um.
Assim como dizem que o professor nunca esquece de seus alunos, eu nunca esqueci dos meus professores.
Lembro da minha primeira prof. no jardim I. Acredita??
Tenho um déficit de memória recente, mas minha memória antiga é muito boa, tá!? U.U
E pra você não dizer que eu estou mentindo ela chamava: "Tia  Naná" (ieoieoieo)
Então... lembro dela com muito carinho, assim como lembro de outros com o mesmo sentimento. Outros não lembro com tanto carinho assim, mas sei da importância que todos tiveram e ainda têm para minha formação.

E nesta última quarta-feira minha professora de oficina de texto (tô me coçando para não falar o nome dela, hehehe) provou que é posssível rômper estes paradigmas que eu considero bobos e tornar a relação entre professor e aluno uma relação amigável.

Seria uma aula como outra qualquer não fosse o filme que a professora decidiu passar para nós assistirmos.
O filme chama: "a voz do coração". Não vão se confundir como eu fiz na sala de aula e paguei maior mico, não é "o som do coração" e sim a "voz". 
Ahhh! mas que é parecido isto é.

Este filme é lindo eu aconselho você a assitir, gostei muito.
Ele conta a história de um professor que apesar dos pesares de sua profissão deu tudo de si para ensinar através da música uma nova forma de viver para seus alunos.
Não entrarei em detalhes por que quero que você assista. Vale a pena!!

Não. Não tô ganhando comissão pela propanga.RÁ

No decorrer do filme senti por várias vezes minha garganta ficar apertada,  e ao mesmo tempo perguntava-mer qual seria a intenção da prof. ao passar este filme para assistirmos.
E já quase no final do filme meus olhos estavam apertadinhos tentando impedir que deles caisse algo indesejado.

 "Mas eu sou uma banana chorona mesmo, um filmizinho desse e eu já quero chorar. Fala sério" (pensei)

Quando o filme acabou e as luzes se acenderam, eu olhei ao meu redor e vi várias pessoas enxungando os olhos, outros assim como eu com os olhos ainda vermelhos, segurando-se para não chorar.
 Dentre estas pessoas minha professora.
Minha primeira reação foi querer rir como sempre. Quem me conhece sabe que tenho sérios problemas quanto a isso, sempre rio na hora errada. Acontece que achei muito engraçado ver todos chorando, afinal eu estava me sentido uma idiota por estar com vontade de chorar e quando vi todos chorando me senti aliviada. (hihihih)

Todavia, logo que minha professora começou a falar, aquele nó na garganta voltou...
Ela primeiro pediu desculpas por ter se emocionado tanto, em seguida explicou o por quê de tanta emoção...
Falou que seu pai havia falecido recentemente e que foi com ele que ela havia assistido o filme pela primeira vez e agora ao revê-lo(filme) lembrou-se muito dele(pai).
Depois explicou os motivos que a levaram a mostrar este filme para nós.
Falou sobre a personagem do filme, sobre tudo que ela passou. A
história não teve um final tão feliz assim, mas ela tentou até o último momento. Lutou por aquilo que acreditava.

Depois em lágrimas a prof. virou-se para nós e disse que também acreditava em nós.
Disse que  conviveu um semestre inteirinho com a gente e não teria motivos para  nos enganar.
Falou que dentre aqueles alunos sentados a sua frente haviam pessoas muito criativas e com um potencial gigante e, que de forma alguma deveríamos deixar que isto escapasse de nossas mãos.
Falou que nossa profissão como tantas outras é uma profissão difícil e está bastante sucateada mas que isto não fizesse com que deixássemos de acreditar que as coisas poderiam ser diferentes, se de fato quisermos que elas sejam diferentes.
Falou muitas outras coisas que não me recordo perfeitamente agora mas ainda as sinto tão vivas dentro de mim.
E finalizou a conversa dizendo que assim como o pai dela acreditou até o último momento de sua vida, nós deveríamos também acreditar.

Todos a aplaudiram...

Parafraseando uma outra prof. minha "me deu vontade de abraça-la até matar." (rs)
E assim o fiz. Não, não a matei, somente  abrecei-a beeeem forte.
E outros amigos meus também...

Sei que para muitos o que acabei de contar não deve ser de muita importância, porém, para mim tem e muuuuita.
Quando passei no vestibular para jornalismo que é um curso ainda bastante concorrido por aqui, fiz milhões de promessas. 
Prometi que seria uma boa aluna e que daria tudo de mim para que assim fosse.
Mas depois que a euforia passou, a preguiça, a "marvada da preguiça"  começou a tomar conta e quase colocou tudo a perder este semestre.
Eu amo a profissão que escolhi, amo também meu curso , no entanto, vacilei bastante.
Passei dois anos de minha vida preparando-me para o vestibular sem direito à férias e, quando passei logo começaram as aulas, duas semanas depois do resultado. 
Isto fez com que minha empolgação logo cessasse e que uma outra vontade crescesse dentro de mim: QUERO FÉRIAS!!
Por conta disto não consegui envolver-me por completo nos meus estudos, vacilei bastante e agora tô correndo que nem uma doida para conseguir dar conta de tudo.
Me julguei bastante durante este período, a consciência começou a pesar, mas não foi suficente para me tirar desta "Momó."
"Não quero ser mais uma jornalista desempregada."  (pensava)
No entanto, não fiz nada para mudar os fatos.
É sempre assim, muitas vezes sabemos o que é correto fazer mas, vamos adiando, acumulando, e quando percebemos criamos uma bola de neve. 
E depois ainda temos a cara de pau de jogarmos a culpa para cima dos outros. É muito mais fácil não é? por que eu devo assumir minhas responsabilidades se eu posso jogá-las para outras pessoas?

"A culpa é do professor que tem marcação comigo." 

"A culpa é do fulano que não vai com minha cara" e assim por diante.

Tem uma frase que gosto muito que diz assim:

"Errar é humano. Jogar a culpa nos outros é mais humano ainda."

é tão mais tentador...

Fugir das dificuldades não as faz deixarem de existir.
Mas sempre há tempo para revertermos a situação.(Bem, na maioria das vezes sim)
Então levante este traseiro gordo desta cadeira e vá à luta.
Não espera não... Agora percebo o quanto o tempo é realmente curto.
Ou você acha mesmo que um dia você irá ouvir a campainha de sua casa soar e ao abrir a porta ouvirá alguém dizer:

"Oi, eu sou teu carro Okm e vim te buscar para dar uma volta"

- Oi, sou tua casa prória. Muito prazer.

- Oi, sou teu primeiro emprego.

- Oi, você  ganhou R$1.000.000,00.

- Oi, meu nome é conhecimento e vim te buscar. Bú

Não é impossível, mas... (rs)
Enquanto isto não acontece, temos que nos virar nos "30." 
Um dia a gente consegue. 

uhuuhuh

E oôhh, não vou fazer promessas de novo :X

Mas, sinto que agora com umas pitadinhas de motivação que ganhei o negócio vai começar a andar. Obrigada professora por me mostrar que apesar dos problemas "Tuuuudo é possível" (tá Eliana, ops...Hickman. Ahhh, esquece perdeu a graça.)

Agora vou indo pois,



Depois de um 0x0 no jogo Brasil e Portugal e de ouvir o Galvão Bueno dar um monte de palpite toscos (oi?)

Nada melhor do que fazer um artigo científico para refrescar a cabeça.

Chupa essa manga!!

p.s depois de 2 horas terminei este post e, para quem conseguiu ler até o final:
Parabéns, você é um guerreiro!

bjoO

sexta-feira, 18 de junho de 2010

D. Inspiração está de férias

  Penso que foi por cusa da agitação diária e dos problemas relacionados a seu difícil trabalho que D. Inspiração decidiu entrar de férias.
  Imagino como deve estar sendo difícil pra esta pobre senhora continuar  a  realizar seu trabalho que tanto gosta diante de tantas pertubações.
  Trabalhos e mais trabalhos, uma semana para fazer um artigo científico de 15 folhas, curtas-metragens, reportagens, etc.
Coitada de D. Inspiração não aguentou a pressão e decidiu ficar um tempinho '"fora do ar."
Quem sabe depois de voltar de suas maravilhosas férias em "sei lá onde', ela volte com suas energias renovadas.
E assim continue a fazer seu trabalho que tanto sinto falta.

Não demora muito D. Inspiração...

Tô com saudade!!  =*

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!

Charles Chaplin

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Permita-se





É engraçado eu estar escrevendo sobre isso...

*Minhas amigas quando lerem isso aqui (he he he)


Tá, mas eu mudei gente. Ééé mudei!!
E sabe, tô adorando.

Tá, acontece que eu tô apaixonada! (pronto falei)

Sei que isto não é mais nenhuma novidade mas...
Quem me conheceu antes sabe do que falo.

Acontece que eu era daquele tipo que dizia:

- Eu nunca vou casar!!

E incrívelmente todo mundo acreditava. (rs)

- Eu não quero ter filhos. Dá muito trabalho.

E quando parecia ter coração:
"Eu devia ter uns 14 anos quando falei para minha mãe que teria um filho por inseminação artificial, pois assim não precisiaria ter laços com o pai de meu filho."

aiai... cada uma.

Quando via minhas amigas namorando sempre dizia:

- Ai não sei como vocês não enjoam um da cara do outro.

Que mal-amada. (ioeieoieoei)

Aos poucos fui mudando algumas concepções mas claro, não falava para ninguém. 
Imagina só eu perderia minha identidade. Aquela Karol bruta e anti-romântica (era assim que me chamavam) achando bebês a coisa mais fofa do mundo. 

Nããõ, nem pensar!!

Quis chorar na cerimônia de casamento de minha prima, mas aguentei, é claro.

E a tacada final: Apaixonei-me

E juro que foi sem querer gente. Juro.

Depois disto mudei e mudei muuuito e num período de tempo muito curto. O que é mais assustador.
lembro-me de como era moralista. Certinha. (como gostavam de me chamar)

E gente tô muito feliz...

feliz sim por ter mudado. 
Hoje percebo quantas  coisas legais poderia ter vivido e que não vivi  por puro orgulho.
Hoje vivo um dia de cada vez. Já nem me cobro tanto.
faço o que tenho vontade de fazer e sou feliz por isto.

É maravilhoso se sentir livre...

É tão bom "abrir a mente" para novas idéias.

"Noooossa que mundo grandão e ele sempre esteve aqui e eu nem tinha percebido"

Quantas coisas boas e legais aprendi e grande parte aprendi com ele.
Sim ele meu AMOR.

Caramba é tão bom estar apaixonada não é??

Nao vou dizer que meu maior sonho é casar, mas hoje já consigo imaginar uma vida feliz a dois.
Não digo também que deixei de pensar que filhos dão trabalho. Pelo contrário, cada dia tenho mais convicção disso. Afinal, eu também sou filha (ieoeioeioe). No entanto, fico pensando o quanto deve ser gostoso ver aquele sorrisinho doce e inocente me olhando e me transmitindo uma paz nunca antes sentida.
Muito menos direi que em um relacionamento a dois só existirão alegrias, isso é utopia todos sabemos. 
No entanto, apaixonar-se é algo maravilhoso e não sei explicar o por quê. Apenas sentir.

E mudar??

Nem sempre é uma boa opção. Mas permita-se sempre ser feliz!

# Frase do dia:
"Mudanças nem sempre são bem vindas, mas são sempre necessárias." (Marcela Eduarda)

domingo, 13 de junho de 2010

Ao meu Herói...


Durante toda nossa vida sempre procuramos nos apoiar em algumas pessoas que muitas vezes se tornam nossos referenciais.
Quando crianças normalmente nos espelhamos nos "super- heróis" das historinhas infantis.
É uma tendência natural quando se é criança, afinal, os super-heróis das historinhas infantis possuem características em sua personalidade que muitas vezes se assemelham com as das crianças. (Infantilidade, inocência, bestialidade, são bonzinhos, etc.)
Meu sonho era um dia ser uma power-ranger, eu amava esse desenho, queria ser a Kimberly (power-ranger rosa). 
E quem nunca quis ser um batmam, um homem-aranha, uma mulher- maravilha, uma menina super poderosa ou até mesmo um atrapalhado capitão caverna??
No entanto, quando crescemos nossos referenciais crescem junto com a gente.
Passamos a nos espelhar não mais nos heróis das historinhas e sim em personagens tão vivos quanto a gente...
Um amigo, pai, mãe, tio, vizinho, chefe, professor, namorado, ou até mesmo "Um Deus". Enfim...Uma infinidade de possibilidades.
Nossos heróis da vida real  não possuem super-poderes, mas super-qualidades.
São tão humanos quanto a gente e, por conta disto erram por muitas vezes.
O diferencial é a forma como encaram os desafios propostos pela vida. O que faz com que passemos a admirá-los.

Eu também tenho meu super-herói, ele é meu amigo e protetor.
Sempre me ajuda quando preciso até mesmo quando penso que ele já me deixou de lado ele sempre dá um jeitinho de mostrar que jamais me abandonará.
Meu herói não tem asas que o façam voar, não usa máscara, nem tem super-poderes.
No entanto, sei que ele pode alçar voôs muito altos através de   sua coragem e determinação. 
É de um coração grande que o torna muito modesto, compreensivo, e de outras inúmeras qualidades.
Me divirto muito com Ele, morremos de rir juntos. Até hoje, quando ele chega muitas vezes cansado me escondo atrás da porta para tentar assustá-lo. Ele sempre sabe que estou lá mas, sabe como é  tradição né?
E assim sempre consigo arrancar um sorriso daquele rosto cansado e marcado pelo tempo.
Ele sempre esteve comigo durante minhas maiores realizações.
Quando fui atleta, sim, um dia eu fui atleta. Fiz natação, atletismo, handball, futsal, volêy... ele sempre me apoiou. Ia comigo aos treinos e sempre se preocupava com minha alimentação.

obs: hoje dedico-me a uma vida sedentária e minha barriga está um tanto protuberante.
( Não me orgulho disto.)
Estava comigo quando passei no vestibular.É claro, ele tinha que estar.
E em muitos outros momentos "significativos que agora não recordo." Rs
E sei que sempre estará.
Meu herói está sempre pronto a me ouvir.Escuta-me incansavelmente.
Minhas queixas, minhas tagarelices...



Enfim, meu Herói é meu porto-seguro. 
Porém, meu herói assim como aqueles das historinhas infantis também têm seus medos, momentos de tristezas e frustrações.
E isto tem me preocupado ultimamente...
Percebo que estais tristes por mais que me digas que não.
Sei também que tens o direito de se sentir assim...
As coisas ultimamente não tem sido fáceis para você. Chega um tempo que cansa não é?
Cansa ser o super-herói que está sempre com o sorriso no rosto que vive em prol dos outros.
Sei que por trás de seus sorrisos existem sentimentos mal-curados que precisam ser tratados com muito zêlo e carinho.
E acho que agora chegou a vez de ajudá-lo. Ajudar alguém que tanto fez e tem feito por mim...
Ainda não sei como mas, quero que saibas que podes contar comigo sempre...sempre!
E se quiseres chorar. Chora aqui no meu ombro tá?
Quantas noites deixastes de dormir por conta de meu chôros?
 Saibas que continuarei te amando e admirando. Chorar não é para os fracos e sim para os humanos.
Só quero que tudo isso passe logo e que tires do teu coração tudo aquilo que te aflinge.
E eu sei que você pode. Sei sim!
Afinal, eu sou parte de você e te conheço muito bem...viu?
Não tente me enganar dizendo-me que está tudo bem...não sou mais tão criança assim.
Sei que os heróis também choram.
Todavia, não é por isso que deixarão de ser heróis.
E quando estiver totalmente recuperado. 
voaremos juntos por um mundo inimaginável.
Destruiremos nossos inimigos e viveremos as mais belas aventuras que nenhuma historinha infantil jamais conseguiria contar.
E nossa história com certeza terá um final feliz!


 p.s Já disse ao seu herói o quanto o ama?
Ele também pode estar precisando de você.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Descobri meu nome. =)

Qual seu nome por favor?
- Ana Karolinni Gomes Ferreira
Ahhhh! Karolinni com "K", dois"N" e "i" no final.
-Hum...Assim?
- Não. Não são dois "L", são dois "N." E não é com "e" no final e sim "i"
...
Durante toda minha vida sempre foi assim.
Até o dia em que fui tirar meu "RG" escrevia meu nome com
"LL" ao invés de "NN" foi somente neste dia que descobri meu nome de fato.
(E quase errei na hora de assinar o documento.)
Minha mãe nunca se conformou com o fato de que meu pai ao me registrar tivesse errado o meu nome.
E olha que ela explicou direitinho como deveria ser e por isso ela me ensinou com "LL."

"Ana Karolline." Assim deveria ser.

Foi uma escolha de minha tia, que escolheu por causa da princesa "Karolinne de mônaco"
Ela era princesa né!? (ieoeioeieoieo)
Minha mãe estava hospitalizada por que acabara de dar a luz à uma filha, diga-se de passagem "uma linda filha." (oi?)
Então mandou meu pai fazer meu registro de nascimento.
Ai, já viu no que deu né!? hahahah
Nem posso rir muito pois, herdei de  meu pai este quase imperceptível probleminha de dislexia.

O que eu dizia mesmo??

Ahhh! Então... minha mãe disse ao meu pai que quando sua filha crescesse jamais o perdoaria por ele ter lhe dado um nome tão feio.
E de fato, por um bom tempo de minha vida foi assim...
Não, não tentei me suicidar... não desta vez. (Oi?)
No entanto,eu realmente não gostava de meu nome...tinha vergonha! (é sério)
Cheguei a prometer que quando crescesse trocaria meu nome.
 Desde criança sou dramática.
Tá meu nome era horrível...Para alguns continua sendo.
Porém, para mim não.
Outro dia, estava olhando um site de numerologia e procurei o significado de meu nome e olha o que descobri:

Ana: nome de origem hebraíca que significa "cheia de graça"
Karolinni: nome de origem inglesa e significa: "aquela que é forte"

Ahhh! desculpem-me á falta de modéstia mas eu acho que combinou certinho comigo. =)

Mas, não foi isto exatamente que me fez gostar de meu nome.
Sabe o orkut? é claro, que sabe.(Ohh dããã.)
Então nunca tinha coragem de colocar meu nome do jeito que realmente é.
Sempre alterava um "pouquinho" sua grafia: "Karolinne, karolinny, karoline, karolline, Caroline, Carolina, etc.
E quando me stressava colocava somente "Ana."

Meu namorado como sempre...O homem mais correto. Mais bonito. Mais coerente. Mais inteligente. Mais tuuuudo.Tá com inveja né?? heheheh. (é claro, depois do meu paizinho)

Ele sempre me brigava por quê eu não aceitava meu nome do jeito que ele é.
E ainda completava dizendo: "seu nome é lindo mô." (cut, cut)
Tá, é claro que eu não acreditava que meu nome é lindo.
O amor é cego, surdo e mudo. Assim diz minha vó.
Mas, comecei a pensar sobre o fato de aceitar meu nome do jeito que ele realmente é.
Outras pessoas também passaram a me dizer que meu nome era bonito e tal's.

Poxaaa! por que não??

Por que meu nome deveria ser igual ao de todas as "Carolinas e Carol's" da vida.?
(e olha que não são poucas. Quantas tu conheces? )
Pois é, outro dia novamente no orkut. Na barrinha de pesquisa digitei:
"Ana Karolinni"
Rá. E eu jurando que eu era a única...
Havia até uma comunidade "Eu conheço uma Karolinni"
E ao invés de entristecer-me por saber que não era mais a única Karolinni do mundo...
Caaara, fiquei muuito feliz.

"- Uhuuuuuu, não foi só meu pai que errou." (kkkkk)

E aliado aos outros motivos que já expliquei, passei a utilizar meu "lindo nome" exatamente do jeitinho que ele é. Sem tirar nem pôr.

Esta semana ao chegar em casa minha mãe me disse:
- Karol, vi uma notícia no jornal e só lembrei de ti.
Amanhã em "tal lugar" estarão trocando letras de nomes de quem quiser.
E nem sabes o melhor: é de graça.

- Não, mãe não quero mais trocar meu nome. Descobri que ele é bonito.

( Até agora morro de rir ao lembrar da expressão facial dela.)

- Troca pelo menos o "i" do final por "e" ou os "N" por "L".

(tadinha. Desesperou-se)

hahahahahaha

- Hãhã. Além de bonito é chique. (kkkkk)

E não mudei.

Imagina só como sem graça seria:

- Qual seu nome por favor?
- Ana Caroline Gomes Ferreira
-Hum...Assim?
- Sim, sim perfeito.

Nããão!! horrível...
Sem emoção.


"ANA KAROLINNI GOMES FERREIRA"


com "K", "NN" e  "I" no final. Muito Prazer!

"Ai, ai...vai tentar entender o ser-humano vai..."

terça-feira, 1 de junho de 2010

"Ame-se"

 Quem nunca se sentiu deprê que atire a primeira pedra. 

"Baixa- Alto-estima" , mau-humor, stress, "ninguém me quer / ninguém me ama" e, assim por diante.
Ou seja, tudo aquilo que eu tenho de sobra. (Oi!?)

Mas, isto é normal. Às vezes temos um motivo para tal outras  não.
O sentimento aflora e quando percebemos o problema já está criado.
E agora? O que fazer?
vai se jogar da ponte?
Prender a respiração até morrer?
Ou melhor, sair por ai com uma faca navalhando quem ver pela frente?

heuhuaheueah

Que me mente fértil essa minha, heim?
- Ou será a vontade? (Oi!?)

Fala sério, é interessante neste momento a reflexão. A auto-avaliação.
Quando coisas do tipo acontecem é sinal de que há algo de errado dentro de nós.
Algo que brota de dentro para fora.

"O carro por exemplo, de tempo a tempo precisa de reparos.
O problema pode não estar na lataria, no pára-choque, capô ou retrovisor.
No entanto, pode ser um problema interno, na parte elétrica que "dá vida ao carro" ou
ele pode está simplesmente "desalinhado."
Logo, o carro terá que ser levado para uma avaliação de um especialista que irá tentar resolver o problema da forma mais rápida e eficaz."

Assim como o carro estamos sempre precisando de reparos.
Só que diferente do carro não precisamos de um especialista pra resolver nossos problemas.
Quer dizer, em alguns casos extremos sim. Porém, ele apenas te ajudará a enxergar o problema e junto com você encontrará uma forma de resolvê-lo, o desfecho realmente partirá de você.
Mas, normalmente não é necessário chegar a este ponto.
Basta apenas que se realize um processo de auto-crítica
E à partir daí tentar encontrar o problema que lhe causou tamanho desajuste e tentar "realinhá -lo."
Só assim é que conseguimos evoluir como "seres humanos."


É através da auto- crítica que conseguimos enxergar nossas falhas. Aquelas que nem mesmo os outros conseguiriam enxergar mas, você sabe que existem e na maioria  das vezes insiste com elas continuar.

Fato que considero a maior burrice de  todas.

Como pode? Queremos enganar a nós mesmos?

Felizmente ninguém pode saber o que você pensa. Quer dizer, até alguns meses atrás não.
Vi no jornal que cientistas já estão conseguindo tamanho feito...
Que me perdõe a medicina e a ciência mas, eu em minha tamanha ignorância considero isto preocupante.

Tá, mas voltando ao assunto se ninguém sabe o que se passa por nossas cabeças,
também não poderão nos ajudar a menos que falemos aquilo que estamos pensando.
Logo, fica difícil de ajudar uma pessoa que não é explícita. (como eu)
Alguém que seja bloqueado quando se trata de questões pessoais.
A saída então é a auto- avaliação.
É olhar para dentro de si sem olhos de vidro.
É ter a humildade de "aceitar-se" ou enxergar-se do jeito que realmente é.
Com defeitos e qualidades.
Ás vezes com mais qualidades do que defeitos. Ótimo.
Ás vezes com mais defeitos do que qualidades. ótimo também,
haverá muito a ser feito, no entanto, ao olhar para trás verás quão grande foi o aprendizado.

Mas não iluda-se, felizmente não somos e nunca seremos perfeitos.
Embora, estejamos sempre correndo atrás desta perfeição.

Portanto, sempre é válida a auto-avaliação.

E no final das contas perceberás que ao contrário do você pensava o "grande problema"
não estava nos outros e sim em você.
Perceberás também que o problema nem era tão grande afinal.
E mais, que você não deve amar mais aos outros do que a si mesmo e sim, como a si mesmo (Como já dizia o Grande Mestre).
Um pouquinho de egoísmo não faz mal a ninguém.

Ama-te nas tuas escolhas. Ama-te nos teus relacionamentos (familiares ou amorosos). Ama-te frente aos teus objetivos. Ama-te diante de teus fracassos. Ama-te diante das desilusões. Ama-te perante tuas vitórias.

Ama-te sempre... sempre!
E verás teu mundo muito mais colorido.

"Pois amar-se é o início de um romance para toda a vida."