sexta-feira, 28 de maio de 2010

AlôÔ!?

Opaaaa...
passando por aqui para dizer que ainda estou "vivinha da Silva."
Acontece que nestas duas últimas semanas estava atoladinha de trabalhos na faculdade,
que aliás, ainda não terminei todos.

Tô doidinha por  causa de um artigo científico que tenho que entregar ao final deste semestre e
ainda não sei nem que tema irei abordar. Aff!

SOCORRO!

Alguém me ajude please! =)

Ahhh! também não estava muito legal das idéias. Achei melhor não escrever para não correr o risco de falar bobagens ou coisas pessoais e ser mal interpretada novamente.

Enfim...esta semana pretendo voltar a escrever por aqui.

Tô com saudade...

=/

Agora vou mimi porque ninguém é de ferro né?


Boa noite!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

No silêncio eu à vejo

Deitada naquela rede... é lá que sempre à vejo.
Se chego em casa ela está lá. Com o olhar distante,
cansado, penetrante...
Depois que Ele se foi é assim que sempre à vejo.
Deitada naquela rede como se esperasse algo
que há muito espera e nunca chega.
Vejo naqueles olhinhos muita tristeza e
Com aquela voz trêmula sempre me diz,



"Que ora por mim pra que eu seja muito feliz."

Às vezes sinto que quer  me dizer algo mais...

Toda noite ela chora e pergunta pra Deus
porque não foi ela ao invés dele.
"seu filho querido."
Que sempre chegava em sua casa com
um sorrisão no rosto. Brincalhão.
Ele que fazia todas as suas vontades e
toda noite chegava em sua casa com aquela sacolinha de frutas
fresquinhas para dar a mãe.

Ela é meu anjinho da guarda. Sempre me defendia
de minha mãe quando eu aprontava alguma.
Hoje vê-la ali naquela rede deitada,
Corta meu coração.

Basta um abraço ou um cafuné
pra fazê-la banhar o rosto em lágrimas e,
logo, começar seu discurso de quem já viveu muito
e sabe de tudo desta vida.
É sempre à mesma coisa:

"Estude minha filha, estude..."

Entre lágrimas ela lembra dele
Seu filho do coração.
Que todos amávamos mas,
ninguém sente tanto à falta dele como ela.
Ninguém sente como mãe...
Justo ela  que sempre foi uma mãezona.
Criou seus dois filhos sozinha.
E os fez pessoas maravilhosas, eu sou prova disto.
Depois que seu marido a abandonou
nunca ouvi falar de outro homem em sua vida.
Olho para aqueles olhos e fico tentando imaginar
Como teria sido sua vida? quantas histórias interessantes ela deve ter para contar...?
Mas também respeito seu silêncio.
No seu cantinho muitas vezes passa desapercebida.
 Mas ela está lá, sempre lá...
E fico a perguntar-me se ela ainda tem sonhos?
Quais serão sua metas? seus objetivos?
Ou será que apenas espera a...?

 Só sei que ainda quero curtir muito minha velhinha,
Mesmo tristonha ela é engraçada.
Sempre reclamando de uma dor aqui, outra acolá . rs
Tem dias que ela cisma estar "magra igual a um palito, só o osso."
Em outros "gorda igual uma sapa."
Minha velhinha é toda bonitinha.
Acho que foi uma linda mulher e, ainda é.
É de pele branca e seus cabelinhos são branquinhos, branquinhos, embora,
ainda possuam vestígios de que um dia foram louros.
Ainda guarda um pouco de sua decedência italiana.
O corpinho todo bem definido.
E o bumbum empinadinho? é uma gracinha! rs

Ahhh! ela também adora ler...
Pensei seriamente em pedir para ela fazer o vestibular no meu lugar.
Ela lia todas minhas apostilas, era muito engraçado.
Sempre empresto uns livros pra ela...
É bom, pois, assim ela distraí um pouco e não pensa muito nele...
Passa a maior parte de seu tempo ali naquela rede.
Ás vezes dormindo, outras pensando...
Às vezes lendo a bíblia ; reclamando ou até mesmo chorando.
E assim ela segue sua vidinha. Todos os dias as cenas se repetem.

Agora ela está sentada em sua rede,
Chorando baixinho para não incomodar...

domingo, 16 de maio de 2010

Respirando

Ele leu tudinho.
"Tim, tim por tim, tim..."
Ele precisa saber o quê se passava dentro desta cabecinha de borboleta.
Ele me entenderá, eu sei que sim.
Na garganta um nó difícil de desatar. Mas não impossível.
Ele me entenderá, eu sei que entenderá.
Ele só precisa saber.
Eu só preciso falar.
Mas como desatar este nó ?
Atado pelo tempo?
Um nó velho e já poído...
Ele só precisa saber.
Eu só preciso falar.
Mas se falar sempre foi o grande problema
como "apenas precisar falar?"
Que tal escrever?
"Talvez com letrinhas misturadas 
consigas te fazer compreendida."
E assim o fiz!
Escrevi, desabafei, gritei, espernei, chorei...

E ele leu.

E compreendeu!

Aprendizado: Por vezes não basta virarmos a página; muitas vezes é preciso rasgá-la!

Te amo meu melhor...PAI!

sábado, 15 de maio de 2010

: X

De repente bateu uma tristeza no peito. Um nó na garganta.
Uma vontade de chorar, de gritar...

Queria conseguir me contêr mas, agora que todos já estão a dormir;
as lágrimas rolam, rolam, rolam e parecem não mais parar.

Rolam e eu nem sei exatamente o por quê,
só sei que rolam e, não querem parar...

Talvez seja insatisfação, desta vez comigo mesma
Por não ser aquilo que eu gostaria de ser,
seria tudo muito mais simples se assim fosse, mas não é.

Porque eu não consigo guardar a droga desta língua na minha boca!?
Onde foi parar o tal do domínio-próprio que eu tanto pregava?
a paciência? a gratidão...?

"... Aprende que quando se está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso." (o menestrel - shakespeare)

Sim, eu aprendi!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

5ª feira, 07 de maio de 2009

Naquela noite ela estava lá. Trancanda em seu quarto estudando as estruturas de uma célula.
Uma visita inesperada de um amigo; um convite inesperado.
A irmã queria tanto ir... três pessoas `a espera de uma resposta.
Estavam todos empolgados e ela não poderia ser a careta de estragar tudo.
Convite aceito! Seria bom sair um pouquinho, de repente dançar, embora não saiba. 
Enfim, espairecer.

Maquiagem, chapinha, sapato alto. Estavam prontas.

Festa de formatura. Uma banda musical legal, muita gente, bebida à vontade...

Tempos depois...

A irmã aos beijos e abraços. E ela??

"segurando a vela", apenas observava.
Lembrando-se  de tanto que tinha para estudar...

Ela: - Quero dançar! 

cri, cri, cri...Nada!!

Insatisfeita, braços cruzados, cara fechada, "de pastel..."

Ela: - Quero ir embora!

cri, cri, cri...Nada!!

Entediada, olhava ao redor. Sentiu um vazio, uma forte solidão...

*Foi quando Ele passou e, como em uma cena de novela mexicana esbarrou nela.

Um olhar, um pedido de desculpas, um sorriso!

E ele a chama para dançar...

Ela aceita!

Os dois vão para o meio do salão e ela logo percebe que ele também não sabe dançar e que estava um pouquinho alterado álcoolicamente falando.
Mesmo assim, por motivos ainda desconhecidos preferiu ficar lá, dançando com ele.
Depois de um tempo ele tenta beijá-la e ela virando o rosto o recusa.
Depois de muitas tentativas frustradas ele promete que não mais a tentaria beijar.
Não cumpriu a promessa.
Ela já angustiada com a situação pede para pararem de dançar e irem tomar ar.
Então saíram da festa. Foram andar um pouco.
Ele a apresentava todos os locais por onde passavam. Dormitório, rancho, quadra de esportes...
Contou sobre sua rotina diária e depois sobre sua vida.
Ela interessou-se pela conversa. 
Ele era muito educado e muito charmoso, isto a fascinou.
Conversaram por um bom tempo e ela logo percebeu que ele não era o sujeito porre e safado que ela pensava ser.
Ela também falou de sua vida e a conversa tornara-se interessante para ambos.
Ele tentou beijá-la novamente e, nada.
Logo, voltaram a conversar.
 Ela já o admirava.
Era engraçado como em poucos minutos já se percebia que tinham tanto em comum.
Ela já o amava e nem percebia e, Ele?
Continuou a tentar beijá-la

Desta vez ela aceitou, mas, quando seus lábios estavam prontas para beijá-lo, de alguém partiu uma pequena interrupção...

sem jeito voltaram para a festa.

Desta vez ela já o via de uma maneira diferente mas, não tinha grandes pretensões...

Ao menos se divertira. Ele sem perceber era muito engraçado. Meio tonto por causa da bebida, dançava solto e alegre como se ninguém estivesse por perto... E ela sorria!!

Acabou a festa e é chegada a hora da despedida. Beijinhos no rosto...

Ela: - foi um prazer conhecê-lo

Ele: - me dê ao menos seu telefone
Ela hesitou por um momento mas, assim o fez.

Ele então como um cavalheiro que é, decidiu deixá-la em sua casa, 
Quando lá chegaram, continuaram a conversar por um bom tempo...

Ela estava assustada. Como poderia ser isto possível?
Conhecer uma pessoa tão legal, justo ali, naquele local onde ela tanto desprezara...

E ele?? 

já era notório um maior interesse. O sentimento tornara-se maior que suas tentativas de beijá-la.

e no silêncio,

na varanda entre as flores só se via o feixe de luz que a lua emitia,
Ao som do balançar das folhas das árvores.
Dois olhares se cruzaram e, o tão esperado beijo aconteceu...

"O coração quase saindo pela boca."

um sorriso sem jeito...
E na despedida, um sentimento de tristeza jamais sentido antes.

O que restou daquela noite, foi um misto de arrependimento com euforia.

arrependimento por tê-lo beijado sem ao menos conhecê-lo direito. "Nunca mais quero vê-lo"
Euforia e melancolia ...

sentimento imcompreensível mas, bom de sentir.

________*_____________

No dia seguinte, ANGÚSTIA!

o telefone que não toca...

às horas que não passam...

Ele que não liga...

Era exatamente o que ela tinha pensado: "Ele estava porre, não lembra mais de mim."

Desapontamento!!!
vontade de chorar...

O que à levou pensar que ele dela poderia gostar??

Ela boba, sem graça, tímida que tentava demonstrar à todo custo experiência...

Por certo ele dela já teria esquecido. "Dela rindo está agora."

Os ponteiros pareciam retroceder...

angústia...

Enfim, um telefonema!!
O coração palpitante. O sorriso de alegria

E quando um "alô' ela ouviu,
percebeu que tratava-se de seu amiga...

"Aiiiii!!  Juro que dele não mais me lembrarei.
Acabou!! desisti de sonhar!!"

E quando pronta para dormir, ouve o telefone novamente tocar...

OO..o..Oi!!

Karol??

Sim, Era ele, era ELE!!
que dela lembrara.


2:00h da madrugada e a conversa parecia não terminar...


Na noite seguinte, outro telefonema...

  _____*_____

Boa comida, restaurante bacana, um som legal... uma festa, dançar coladinhos, palavras aos ouvidos, juras de amor eterno, uma noite... 

1 ano!!


                            E eu te amo cada dia mais...♥♥♥
                                              



ahhhh!! 

p.s Ele falou que ama ela!!




Nota: Eu sei, foi rídiculo contar minha história em terceira pessoa.
Rá!




terça-feira, 11 de maio de 2010

Querido diário...

 Faz pouquíssimo tempo que criei este blog, no entanto, estou amando ser blogueira. Embora, não tenha tanto tempo assim para escrever nisto aqui... Mas o que mais amo  quanto aos blogs é o fato de poder ter acesso há textos incríveis de "pessoas normais" que tem seus empregos, sua vida particular e familiar agitados e ainda sim econtram tempo para escrever nisto aqui e, fico abasbacada de poder ler textos fantásticos sem nem mesmo precisar desgrudar meu bumbum desta cadeira.
    Estou numa fase muita bacana de minha vida. Ando à procura de conhecimento, não somente científico mas, principalmente espiritual. Quero aprender mais desta vida. Estou com uma sede tremenda de conhecimento. é sério!

Você já sentiu isto?

Tenho vontade de ler 20 livros por dia, é claro que eu não faço isso né!? rs
Mas, seu eu pudesse...Hum! seria tão bom.
E aqui no blog eu tenho tido esta oportunidade de ler muitas coisas interessantes, conhecer pessoas interessantes e muito mais experientes do que eu. Isso é muuito legal.

  Eu resisti bastante quanto a criação de um blog. Ficava pensando:
"o que eu vou escrever?", "quem vai ler minhas bobagens?", e o tempo para escrever? cadê? etc.etc.
Porém, ao entrar na faculdade minha professora de introdução ao jornalismo/ lab. de informática sugeriu (tá, ela mandou mesmo) que criássemos um blog para colocarmos lá nossos trabalhos. Eu criei o meu e gostei tanto que acabei fazendo este aqui também e, tô gostando muito.

   Quando começo a escrever aqui lembro-me de quando eu era criança e escrevia no meu diário...
Outro dia mexendo na bagunça de meu quarto encontrei meu antigo diário. Ele era de pelúcia e tinha a cara do Pooh na frente, eu o amava tanto e, claro, morria de ciúmes.
  Abri meu diário com aquele cheirinho já de mofo, as páginas amareladas... E a letra? Oh, my God! um desastre.
  Folheando aquelas páginas, encontrei fotos minhas quando criança, histórias hilariantes e muito mal escritas (kkkk). Mas que tinham e têm um valor sentimental tããão grande.

Aiiii, que saudade!  

saudades daquele tempo de criança. Saudade das Barbie's, dos joguinhos, puzzie's e, dos amigos.
É, o tempo passou e meu Pai bem que tinha me avisado que sentiria saudade daquele tempo. Do tempo de ser cirança.

Hoje sei porque ele dizia pra eu aproveitar muito aquele tempo. É difícil crescer e saber que você é responsável por suas próprias atitudes.

Mas, voltando para o "blog" (foco,foco) .
Além do fato de poder escrever aqui tudo aquilo que quero, penso e acredito ou não, é legal saber que sempre vai ter alguém que hora ou outra vai ler isto aqui, nem que seja para rir das minhas  bobagens ou dos meus assassinatos gramaticais. (rs)
   No entanto, o barato mesmo do blog para mim, muito mais do que escrever é ler. Como já disse adoro ler textos de outras pessoas e é incrível como passei a conhecer melhor pessoas por aqui, pelo blog, através de seu textos,  suas idéias, pensamentos e anseios...
E mais engraçado é quando leio textos que "paaaft", vão bem na cara, sabe!?
Sabe quando você tá passando por um momento difícil ou quando você tem uma idéia meio equivocada à respeito de algo ou de pessoas? Ai, você abre seu blog e começa a ler, de repente, você sente que a pessoa que escreveu aquilo ali, sabe tuuudo o que você está passando ou pensando.
E ai, você fica a pensar se a pessoa de fato escreveu aquilo ali para você... é claro que não, né!?
Isto sim, que eu digo que é ter habilidade com as palavras.
Mas, enquanto não chego a este nível fico aqui a escrever minhas bobagens e, idéias vagas e fúteis. E a deliciar-me com aquilo que penso ser uma boa leitura.
"Blog, Eu te I love You!"

domingo, 9 de maio de 2010


sábado, 1 de maio de 2010

"Imperfeições de um texto perfeito."

Esclarecendo ou ao menos tentando...
Sempre que penso em fazer um texto, um emaranhado de idéias surge em minha mente, no entanto, não bastam apenas idéias, é interessante saber passá-las de forma coerente para o papel. Por isso, primeiro escrevo minhas idéias de maneira ordinal em um papel separadamente, depois, penso na melhor forma de encaixá-las em meu texto. Feito isto, coloco- me no lugar do leitor e início um processo de análise do texto. Em minha análise encontro os mais diversos problemas, erros de pontuação, problemas na sintaxe e morfologia do texto, e até mesmo incoerências. Logo passo a modificar meu texto com o intuito de torná-lo perfeito. Quando meu texto torna-se perfeito, parto novamente para a análise, descubro então, que com tantas modificações acabei fugindo do tema que gostaria de propor ao leitor. Concluo, portanto, que um texto perfeito é aquele imperfeito.
Acho que acabei. Partirei para minha análise.